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PF tenta cumprir condução coercitiva de Carlos Wizard, mas não o encontra
O empresário é apontado como um dos integrantes do ‘gabinete paralelo’
Agentes da Polícia Federal se dirigiram ao endereço de Carlos Wizard nesta sexta-feira 18 para cumprir a condução coercitiva e levá-lo à CPI da Covid, mas o ‘Mr. Cloroquina’ não foi encontrado. A PF chegou a procurá-lo em um endereço comercial, mas os agentes foram informados pela filha do empresário que ele está fora do Brasil.
A polícia conseguiu comprovar, posteriormente, ao acessar o sistema de migrações, que Wizard saiu do País em 30 de março, rumo aos Estados Unidos. As informações foram divulgadas pela jornalista Ana Flor, do G1.
A decisão pela condução coercitiva foi anunciada na quinta-feira 17 pelo presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM), após o empresário não aparecer para prestar o depoimento agendado. O parlamentar também anunciou que pediria a retenção do passaporte de Wizard.
Nesta sexta-feira 18, Wizard passou a compor uma lista de 14 pessoas que serão investigadas pela CPI, conforme anunciou o relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Constam na relação o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os ex-ministros Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten.
O empresário é apontado como um dos integrantes do ‘gabinete paralelo’ que ‘aconselhava’ o presidente Jair Bolsonaro na pandemia.
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