A Polícia Federal prendeu 26 pessoas inscritas para o Enem que já eram alvo de mandados de prisão. A expectativa é que ainda nesta segunda-feira 6 a corporação divulgue mais informações sobre o cumprimento da medida.
Os policiais também investigam um suposto vazamento da prova, a pedido do Inep. No domingo 5, antes do horário permitido para que os estudantes deixassem os locais de prova com o caderno de questões, às 18h30, imagens do exame já circulavam em grupos de Whatsapp.
Há também um caso de suposto vazamento da página da redação e dos textos motivacionais para desenvolver o tema.
Ainda no domingo, o presidente do Inep, Manuel Palácios, negou o envolvimento de servidores no suposto vazamento. Em manifestação sobre o caso nesta segunda-feira 6, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), descartou a possibilidade de cancelar a prova. O petista mencionou “ocorrências pontuais” e reforçou a investigação conduzida pela PF, a ser apresentada ao MEC.
Mais de 3,9 milhões de estudantes se inscreveram para a prova, uma alta de 13,1% em relação aos candidatos de 2022. A abstenção no primeiro dia, segundo o Inep, foi de 28,1%. A segunda prova do Enem está marcada para 12 de novembro.
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