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PF cassa o porte de armas de Anderson Torres, suspeito de omissão no 8 de Janeiro

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF responde a um processo administrativo sobre sua conduta nos atos golpistas

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Foto: Sergio Lima/AFP
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A Polícia Federal notificou o ex-ministro da Justiça Anderson Torres sobre a cassação de seu porte de armas. O documento foi assinado pelo delegado Maurício Rocha da Silva, da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos, e entregue na residência do bolsonarista na sexta-feira 22.

Torres responde a um processo administrativo sob suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Em julho, a PF determinou ao ex-ministro a devolução de 87,5 mil reais em salários recebidos nos meses em que esteve preso preventivamente.

Torres ficou aproximadamente quatro meses preso e recebeu liberdade condicional em 11 de maio.

Ao autorizar a saída da prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, impôs ao investigado uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigação de comparecer uma vez por semana à Justiça do DF.

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