CartaExpressa

PF adia depoimento de Bento Albuquerque no caso das joias

Oitiva estava marcada para esta quinta-feira, mas só deve ocorrer no dia 14, conforme pedido da defesa do ex-ministro

PF adia depoimento de Bento Albuquerque no caso das joias
PF adia depoimento de Bento Albuquerque no caso das joias
O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Foto: MME
Apoie Siga-nos no

A Polícia Federal adiou o depoimento do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque na investigação que apura a tentativa de trazer joias ilegalmente da Arábia Saudita ao Brasil. Inicialmente, a oitiva estava marcada para esta quinta-feira 9, mas só deve ocorrer no dia 14. A mudança atende a um pedido da defesa.

Bento Albuquerque é apontado como responsável por receber e tentar trazer ilegalmente as joias para o País. Os itens, avaliados em 16,5 milhões de reais, foram encontrados na bolsa do seu auxiliar Marcos Soeiro, que também teve o depoimento adiado para sexta-feira 10.

Foi o ex-ministro quem disse inicialmente que as joias trazidas eram para Michelle Bolsonaro. A afirmação aparece em vídeo revelado pela TV Globo nesta quarta-feira. Na ocasião, ele disse que ‘tudo aquilo’ seria entregue para a primeira-dama. O conjunto citado era composto por um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes, todos da marca suíça de luxo Chopard.

O depoimento adiado, importante citar, faz parte da investigação da PF sobre o caso. A apuração foi aberta na segunda-feira a pedido do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A investigação tramitará em São Paulo, sob responsabilidade da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários. Segundo Dino, caso fiquem comprovadas as suspeitas, Bolsonaro poderá responder pelos crimes de peculato e descaminho.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo