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PEC de Transição deve ser só para os 600 reais do auxílio e salário mínimo, diz Ciro Nogueira
O ministro da Casa Civil divulgou uma nota com considerações à aprovação da proposta de emenda constitucional
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, defendeu neste domingo 13, que a PEC da Transição deve ser implementada somente para manter o pagamento de 600 reais do Auxílio Brasil e o aumento real do salário mínimo em 2023.
“A PEC da Transição, como o próprio nome diz, é para a TRANSIÇÃO. Deve garantir somente os pontos comuns das duas candidaturas: 600 reais de auxílio e aumento real do salário mínimo em 2023”, disse o ministro em nota. “O posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo.”
O texto deve ser analisado primeiro no Senado na próxima semana, e depois irá para a Câmara.
Líderes de bancada do Senado que estiveram reunidos com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediram mais tempo para analisar o tema.
Se o cronograma for seguido, a PEC estaria promulgada a tempo de valer para o Orçamento de 2023.
Leia na íntegra a nota do ministro:
“A PEC da Transição, como o próprio nome diz, é para a TRANSIÇÃO. Deve garantir somente os pontos comuns das duas candidaturas: 600 reais de auxílio e aumento real do salário mínimo em 2023.
TODOS os outros temas da agenda do novo governo merecem ser, primeiro, conhecidos, assim como sua política econômica. E, depois, discutidos com a legitimidade do novo Congresso.
Todos os parlamentares que compõem a base do atual governo e apoiam uma agenda econômica diametralmente oposta à que foi eleita e ainda é desconhecida nos detalhes têm o direito de se posicionar livremente.
O posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo.
O Congresso atual, que sai, não pode cassar a prerrogativa do novo, que chega legitimado pelo povo nas urnas e ainda nem assumiu. Não pode chancelar decisões dos próximos quatro anos no apagar das luzes. A vontade popular tem de ser respeitada”
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