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PDT e Ciro Gomes vão ao TSE e pedem a inelegibilidade de Bolsonaro

A legenda defende a cassação dos registros do ex-capitão e de seu vice, Braga Netto, por abuso de poder

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Douglas Magno/AFP
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O PDT, de Ciro Gomes, acionou o Tribunal Superior Eleitoral nesta sexta-feira 19 para pedir a inelegibilidade do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e de seu vice, Walter Braga Netto (PL), por abuso de poder.

Na solicitação, os pedetistas mencionam a reunião promovida por Bolsonaro com embaixadores em 18 de julho para repetir informações falsas sobre o sistema eleitoral e agredir instituições como o TSE.

“Deveras, é inegável que o Senhor Jair Messias Bolsonaro aproveitou-se do evento para difundir a gravação do discurso com finalidade eleitoral, indissociável ao pleito de 2022”, diz um trecho da ação do PDT, a reforçar que o encontro em Brasília teve transmissão da TV Brasil.

Segundo a peça, a ofensiva de Bolsonaro contra a Justiça Eleitoral e as urnas “faz parte da sua estratégia de campanha eleitoral, de modo que há nítida veiculação de atos abusivos em desfavor da integridade do sistema eleitoral, através de fake news, o que consubstancia-se em um fato de extrema gravidade, apto a ser apurado na ambiência desta Ação de Investigação Judicial Eleitoral”.

O PDT pede ao TSE, além da retirada do ar de vídeos da reunião, a notificação para que os investigados se defendam e “a declaração da inelegibilidade dos investigados, além da cassação do registro ou do diploma, pela prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”.

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