O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou à Polícia Federal que não soube do colapso no fornecimento de oxigênio a Manaus em 8 de janeiro, contrariando a versão apresentada pela Advocacia-Geral da União ao Supremo Tribunal Federal. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, nesta sexta-feira 26.
Em depoimento sigiloso à PF, no dia 4 de fevereiro, o general declarou que a data foi inserida por engano em uma manifestação oficial do governo em outro processo no STF, que trata da garantia da vacinação contra a Covid-19. O militar, no entanto, não apontou a data em que soube do colapso.
Porém, segundo manifestação do chefe da AGU, José Levi, o Ministério da Saúde ficou sabendo em 8 de janeiro da “crítica situação do esvaziamento de estoque de oxigênio em Manaus”.
Além disso, o próprio Pazuello havia dito, em 18 de janeiro, que soube da falta do insumo pela empresa White Martins, fornecedora na região.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login