O PL, partido que lançou Rogério Marinho na disputa pelo comando do Senado, desejou “boa sorte” ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reeleito com 49 votos para mais dois anos à frente da Casa.
A sigla pregou, em nota, “equilíbrio, firmeza e harmonia” na relação entre os Poderes e disse que fará uma “oposição responsável” ao governo Lula (PT) no Congresso.
“Precisamos voltar a reduzir a pobreza e garantir as liberdades. O governo que assumiu agora precisa apresentar soluções, pois, até agora, nada de concreto foi apresentado. O PL vai cobrar e fiscalizar”, alegou.
A vitória de Pacheco foi relativamente apertada, fruto de uma disputa mais intensa que a da Câmara dos Deputados, onde Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito com 464 votos dos 513 possíveis, um recorde.
Ex-ministro de Jair Bolsonaro, Marinho contou com o apoio do PP e do Republicanos, além do próprio partido. Eduardo Girão (Podemos-CE) abdicou de concorrer pouco antes da votação e declarou endosso ao bolsonarista, que recebeu 32 votos. Para o PL, a disputa demonstrou “a força do Partido Liberal”.
Horas antes da eleição para o comando do Senado, tomaram posse os 27 senadores eleitos em outubro passado. Os mandatos são de oito anos e vão até fevereiro de 2031.
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