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Os votos de ‘boa sorte’ do partido de Bolsonaro a Pacheco, reeleito no Senado

A vitória de Pacheco foi relativamente apertada; o candidato do PL, Rogério Marinho, recebeu 32 votos dos 81 possíveis

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O PL, partido que lançou Rogério Marinho na disputa pelo comando do Senado, desejou “boa sorte” ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reeleito com 49 votos para mais dois anos à frente da Casa.

A sigla pregou, em nota, “equilíbrio, firmeza e harmonia” na relação entre os Poderes e disse que fará uma “oposição responsável” ao governo Lula (PT) no Congresso.

“Precisamos voltar a reduzir a pobreza e garantir as liberdades. O governo que assumiu agora precisa apresentar soluções, pois, até agora, nada de concreto foi apresentado. O PL vai cobrar e fiscalizar”, alegou.

A vitória de Pacheco foi relativamente apertada, fruto de uma disputa mais intensa que a da Câmara dos Deputados, onde Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito com 464 votos dos 513 possíveis, um recorde.

Ex-ministro de Jair Bolsonaro, Marinho contou com o apoio do PP e do Republicanos, além do próprio partido. Eduardo Girão (Podemos-CE) abdicou de concorrer pouco antes da votação e declarou endosso ao bolsonarista, que recebeu 32 votos. Para o PL, a disputa demonstrou “a força do Partido Liberal”.

Horas antes da eleição para o comando do Senado, tomaram posse os 27 senadores eleitos em outubro passado. Os mandatos são de oito anos e vão até fevereiro de 2031.

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