As autoridades dos Emirados Árabes Unidos autorizaram, neste sábado 15, o pedido feito pelo governo brasileiro de extradição do empresário Thiago Brennand, suspeito de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, que se encontra foragido no país árabe.
No Brasil existem cinco mandados de prisão preventiva contra Brennand por agredir uma modelo, sequestrar, tatuar, estuprar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss.
Atualmente o empresário está hospedado em um hotel de luxo nos Emirados Árabes Unidos, após ter sido detido e liberado com o pagamento de fiança e a imposição de medidas cautelares.
Uma operação da Polícia Federal está sendo organizada para buscar Brennand. A equipe que cumprirá a missão foi aumentada e contará com quatro agentes, dado o histórico de violência do empresário.
Antes de ser extraditado, o suspeito precisará ser detido pelas autoridades locais, que o colocarão a disposição da Justiça brasileira. No entanto, ainda não há previsão oficial para que a extradição aconteça.
A devolução do acusado ao Brasil foi um dos temas tratados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua visita aos Emirados Árabes. No domingo 16, o presidente confirmou que as autoridades do país asiático aprovaram o pedido de extradição.
“Quando [a extradição] vai acontecer é uma questão da Justiça, da polícia. A única coisa que eu sei é que, se no mundo existir um milhão de cidadãos como esse, todos merecem ser punidos, porque não é humanamente aceitável que um brutamontes desse seja um agressor de mulheres”, disse o presidente.
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