O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta segunda-feira 27 que seu sucessor na Corte seja uma “pessoa com convicções firmes, coragem, não se deixe influenciar pela opinião pública e respeite os direitos e garantias fundamentais da Constituição”.
Em maio, ele se aposentará compulsoriamente por completar 75 anos. O novo ministro será indicado pelo presidente Lula (PT) e terá de ser chancelado pelo Senado.
Em aula magna na Fundação Armando Alvares Penteado, Lewandowski declarou que a coragem necessária para seu sucessor envolve “enfrentar temas polêmicos e pautar-se exclusivamente na Constituição”. As afirmações foram registradas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Ao se manifestar sobre as consequências dos atos de terrorismo em 8 de janeiro, o magistrado disse que “as instituições continuam”.
“Muitas coisas vão para primeira instância, contra pessoas que não têm foro por prerrogativa de função, algumas permanecerão no STF. A minha saída não vai alterar absolutamente nada.”
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