O ex-governador Márcio França (PSB) admitiu que a aliança nacional entre o seu partido e o PT não deve se repetir em São Paulo. De acordo com o pré-candidato, as siglas devem manter o seu nome e do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) na disputa pelo Executivo estadual.
“O provável é que tenhamos duas candidaturas. São ideias diferentes. Eu falo que cada um deles [Fernando Haddad, Tarcísio Freitas e Rodrigo Garcia] tem um padrinho, mas eu não tenho esse padrinho”, afirmou França em entrevista à BandNews na segunda-feira 9.
Na conversa, ex-governador se colocou como o candidato da terceira via no estado. “O Brasil tentou encontrar uma terceira via, e não encontrou. São Paulo encontrou. Eu me relaciono com pessoas tanto ligadas com o Bolsonaro como com o Lula”.
Como noticiou CartaCapital, dirigentes dos partidos dizem que as negociações para candidaturas únicas continuam, mas é improvável que ocorra uma união em alguns estados.
“Temos que trabalhar, mas em alguns estados é impossível”, reconheceu o senador Humberto Costa (PT-PE) em conversa com a reportagem durante o Congresso do PSB, realizado em abril. “Mas também é possível fazer uma campanha [sem agressão] para que no segundo turno possamos estar unidos”.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login