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O novo decreto de Lula para encerrar o ‘liberou geral’ das armas, segundo Dino

Para o ministro da Justiça, a política em vigor nos últimos anos ‘aumentou o poder das quadrilhas no Brasil’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em audiência no Senado. Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira 17 que o presidente Lula editará um decreto na próxima sexta 21 para reduzir o número de armas e de munições que os brasileiros poderão comprar. O objetivo é “colocar fim a esse ‘liberou geral’ irresponsável que acabou aumentando o poder das quadrilhas no Brasil”.

“Vai reduzir mais ou menos pela metade, retornando ao sistema que vigorava até 2018”, disse Dino em entrevista ao BandNews TV. Segundo o ministro, clubes de tiro não poderão mais funcionar durante as 24 horas do dia e atiradores esportivos não terão autorização para trafegar com a arma carregada quando estiverem se dirigindo a uma competição.

“Não haverá eliminação do porte de arma. As pessoas vão poder continuar a procurar as instituições policiais para obter porte de arma. Agora, não pode ser um ‘liberou geral’, em que a pessoa finge que é CAC e sai comprando fuzil”, prosseguiu. O número de armas e de munições a serem adquiridas dependerá de categorias, de acordo com ele.

Dino também projeta ampliar a fiscalização nos pontos de venda. Ainda na sexta, Lula deve anunciar um investimento de quase 3 bilhões de reais na segurança pública, envolvendo repasses a estados e a municípios, além de um programa para a Amazônia.

“Teremos um anúncio de 100 milhões de reais para ampliar a presença da Polícia Federal no combate ao crime organizado, ajudando os estados”, acrescentou o ministro da Justiça. “Na sexta-feira o presidente Lula vai anunciar a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional em Manaus, para que possamos fortalecer a cooperação ocom ps países que nos são fronteiriços.”

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