CartaExpressa
Novo tenta dificultar substituição do teto de gastos, mas é derrotado na Câmara
A discussão ocorreu no âmbito da PEC da Transição, que vai a votação em segundo turno ainda nesta tarde.
A Câmara dos Deputados rejeitou, na tarde desta quarta-feira 21, um requerimento do Novo que tentava dificultar a substituição do teto de gastos por uma nova âncora fiscal a ser apresentada pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A discussão ocorreu no âmbito da PEC da Transição, que vai a votação em segundo turno ainda nesta tarde. O texto foi aprovado em primeiro turno na noite da terça 20.
A PEC, que autoriza a ampliação do teto em 145 bilhões de reais para viabilizar o Bolsa Família e outros programas, determina também que o governo Lula mande ao Congresso até o fim de agosto a proposta de um novo arcabouço fiscal.
O Novo defendia, porém, suprimir do texto a previsão de envio da âncora via Projeto de Lei Complementar. O objetivo do partido era forçar a nova gestão a enfrentar o tema por meio de uma nova PEC, cuja aprovação é mais complexa.
O texto original da PEC foi mantido por 366 votos a favor e 130 contra.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.