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Novo depoimento de Mauro Cid à PF tem mais de 9 horas de duração

Oitiva ocorre após o depoimento do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e busca esclarecer novos elementos que implicam Bolsonaro na trama golpista

Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na CPMI do 8 de Janeiro. Foto Lula Marques/Agência Brasil.
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O depoimento do tenete-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), à Polícia Federal terminou por volta da 0h15 desta terça-feira 12, indicando que o militar falou por mais de 9 horas aos investigadores que apuram a trama golpista.

A oitiva, que iniciou por volta das 15h desta segunda-feira 11, tinha como objetivo confirmar ou esclarecer apontamentos feitos pelo general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, aos policiais. No seu depoimento, o general apontou outra reunião com Bolsonaro para tratar de um golpe e disse ter sido apresentado a duas versões de minutas golpistas.

O teor do depoimento de Cid nesta segunda, no entanto, ainda não foi revelado. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o tenete-coronel teria afirmado a aliados, antes do depoimento, que responderia a todos os questionamentos dos investigadores para evitar que tivesse seu acordo de delação premiada cancelado.

Cid, vale dizer, ainda não é investigado no caso que apura a trama golpista. É, porém, um colaborador da Justiça e precisa comparecer diante dos investigadores sempre que for solicitado. Não por acaso, esta é a sétima vez que presta depoimento.

O mais longo desses depoimentos, foi realizado no dia 31 de agosto do ano passado, quando falou por cerca de 12 horas. Poucos dias antes, no dia 28, já havia sido ouvido por 10 horas. Os dois, importante dizer, ocorrem logo após o acordo de delação premiada, firmado em setembro.

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