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Nova fase da operação da PF contra golpistas mira financiadores do 8 de Janeiro
Está é a 11ª fase da Operação Lesa Pátria e tem foco em garantir o ressarcimento dos danos causados pelos atos terroristas; bloqueio de bens pode chegar até 40 milhões de reais
A nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira 11, cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos de financiarem os atos golpistas do 8 de Janeiro. Esta é a 11ª fase da operação e teve como alvo os financiadores e incitadores dos atos de vandalismo em Brasília. O bloqueio determinado pode chegar até 40 milhões de reais.
Segundo a Polícia Federal, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. A identidade dos alvos desta fase da operação ainda não foram reveladas.
A informação inicial é que, entre os alvos da operação, estão produtores rurais, empresários e CACs (colecionadores de armas, atiradores ou caçadores esportivos). O apontamento é de que eles teriam feito doações ou bancado ônibus das caravanas de golpistas de outros estados que foram a Brasília naquele 8 de Janeiro.
O foco da operação desta quinta-feira, diz a PF, é garantir o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público. A estimativa inicial apontava que os atos de terrorismo tinham causado um prejuízo superior a 20 milhões de reais.
Nesta quinta, informa a corporação, não foram cumpridos mandados de prisão preventiva. Na fase anterior, a PF prendeu 16 pessoas. Entre elas estavam militares, incluindo o coronel da Polícia Militar de Goiás Benito Franco.
De acordo com a PF, Os alvos desta 11ª fase da Lesa Pátria também são investigados pelos “crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.
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