CartaExpressa

Não terá CPI, terá Conselho de Ética para Marcos do Val, diz líder do governo

O senador Randolfe Rodrigues anunciou nesta sexta-feira 3 uma representação contra o parlamentar que relatou plano golpista

Não terá CPI, terá Conselho de Ética para Marcos do Val, diz líder do governo
Não terá CPI, terá Conselho de Ética para Marcos do Val, diz líder do governo
O senador Marcos do Val. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O líder do governo no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou nesta sexta-feira 3 uma representação contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES) no Conselho de Ética da Casa. Assim, ele terá de explicar suas declarações sobre um suposto plano golpista apresentado em uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

“Não terá a CPI que ele quer, mas quero antecipar para todos vocês: terá Conselho de Ética, porque se ele presenciou as articulações para ocorrência de um golpe de Estado e não denunciou. No exercício da função pública, prevaricou”, disse Randolfe à GloboNews.

Segundo o parlamentar da Rede, Marcos do Val também deixará nas próximas semanas a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência.

Do Val prestou depoimento à Polícia Federal na quinta-feira 2, horas depois de revelar um plano que envolvia grampear ilegalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, a fim de que a gravação servisse para prender o magistrado.

Nesta sexta, após mudar mais uma vez sua versão sobre os acontecimentos, o senador anunciou que pedirá à Procuradoria-Geral da República o afastamento de Moraes da relatoria do inquérito sobre os atos antidemocráticos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo