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‘Não é um assalto. A gente erra demais’, diz Valdemar sobre escândalo das joias de Bolsonaro

Valdemar Costa Neto não acredita que o caso possa ter impacto direto no futuro político do ex-capitão

Foto: Mateus Bonomi/Agif/AFP
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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, se manifestou nesta terça-feira 21 sobre o caso das joias entregues pela Arábia Saudita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“O caso das joias, ele devolveu, não é um assalto. Vai passar. As coisas acontecem, a gente erra demais”, afirmou. A declaração foi concedida ao colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles.

Costa Neto não acredita, porém, que o escândalo possa ter impacto direto no futuro político do ex-capitão.

“Não tenho medo de o Bolsonaro se tornar inelegível. Não tem nenhum processo ou prova contra ele”, prosseguiu. “O problema é com a Justiça Eleitoral, eles são adversários. Eles podem tentar isso, mas acho difícil, não tem nada que incrimine ele.”

Na semana passada, o TCU estabeleceu o prazo de cinco dias para que Bolsonaro devolva não apenas as joias, mas também uma pistola e um fuzil que ganhou dos Emirados Árabes.

Os filhos do ex-presidente, com exceção de Flávio, abandonaram o pai na defesa do episódio das joias nas redes sociais. Um levantamento feito pela consultoria DSC Lab e revelado pelo jornal O Globo mostra que o silêncio imperou no clã na primeira semana em que o escândalo veio à tona.

O deputado Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, que costumam fazer um alto volume de postagens nas plataformas, se abstiveram de defender o pai nos primeiros dias. Só mais tarde, passada a avalanche de críticas, é que os dois citaram o tema em seus perfis.

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