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MST anuncia acordo com o Incra e finaliza ocupação em Minas Gerais

Segundo o movimento, o instituto se comprometeu com a regularização de áreas reivindicadas pelo movimento no estado

Créditos: MST/Divulgação
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O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Minas Gerais anunciou um acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), após reunião realizada com a superintendência do órgão, realizada na quarta-feira 20.

Segundo o movimento, o Incra se comprometeu com a regularização de áreas reivindicadas pelo MST no estado, como o Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio e o acampamento Terra Prometida, em Felisburgo, dois dos mais antigos territórios reivindicados pelos trabalhadores rurais Sem Terra. Também foram consideradas áreas da Suzano, no Vale do Rio Doce.

O MST também falou sobre a apresentação de uma alternativa de assentamento às mais de 500 famílias que ocuparam a fazenda Aroeiras, em Lagoa Santa, no dia 8 de março, motivo pelo qual o movimento concordou em desocupar a área.

No entanto, o movimento destacou, em nota, ‘que seguirá fazendo ocupações de terra, pois reconhece esta ação como um instrumento legítimo e democrático de luta, que nos permite avançar com a reforma agrária em Minas Gerais e no Brasil’.

No comunicado, o MST ainda repudiou a ‘postura odiosa’ do governador Romeu Zema (Novo), durante a ocupação, ‘que usou de mentiras para atacar os trabalhadores Sem Terra em seu legítimo direito de ocupar, para sair em defesa do agronegócio’.

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