CartaExpressa
MP junto ao TCU defende a suspensão do salário de Chiquinho Brazão
O deputado foi preso após ser apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, em 2018


O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, protocolou nesta segunda-feira 25 um pedido para suspender o salário e recuperar valores pagos de forma adiantada ao deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), apontado como um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Por exercer um mandato na Câmara, Chiquinho depende de uma decisão do plenário da Casa para continuar preso e perder o direito à remuneração. Deputados federais só podem ser presos em caso de flagrante de crime inafiançável.
No domingo 24, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão contra os três suspeitos de mandar matar Marielle: Domingos Brazão, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão, deputado federal; e Rivaldo Barbosa, delegado que já trabalhou nas investigações do caso.
Leia a representação de Lucas Rocha Furtado:
Representação - suspensão de pagamento ao deputado Brazão - caso MarielleApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Moraes manda a Lira ofício sobre Brazão; Câmara analisará a ordem de prisão
Por CartaCapital
União Brasil articula expulsão de deputado Chiquinho Brazão após prisão pelo assassinato de Marielle
Por CartaCapital