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Mourão não vê assassinato de petista como ato político: ‘Ocorre todo final de semana’

O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto na noite de sábado pelo agente penal José da Rocha Guaranho, apoiador de Bolsonaro

O General Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil. Foto: Suamy Beydoun/AGIF/AFP O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), cuja mulher é contratada pela Poupex. Foto: Suamy Beydoun/AGIF/AFP
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O vice-presidente, Hamilton Mourão, minimizou o fato de um ativista do PT ter sido assassinado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) no final de semana ao dizer que o caso ‘não é preocupante e que não pode ser classificado como um ato político.

“Evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Todos da área policial ali, um era guarda municipal, o outro era agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso daí”, disse.

“Não é preocupante. Não queira fazer exploração política disso daí. Vou repetir o que eu estou dizendo, e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, completou, ao afirmar que não vê ligação do caso com campanha eleitoral. “Não vou elencar dessa forma. Não tenho elemento para elencar dessa forma”.

O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto na noite de sábado pelo agente penal agente penal José da Rocha Guaranho, apoiador de Bolsonaro. Arruda comemorava seu aniversário em uma festa com a temática do PT.

 

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