O senador eleito Sergio Moro (União-PR) reagiu, nesta quarta-feira 7, à tentativa do PL de cassar seu mandato. Ele resolveu, porém, ligar o caso a um de seus alvos preferenciais desde os tempos de magistratura: o PT, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O objetivo da ação apresentada pelo partido de Jair Bolsonaro é abrir brecha para uma nova eleição no Paraná, a fim de que Paulo Martins, candidato do PL neste ano, possa ocupar uma vaga no Senado.
“Soube pela imprensa que Fernando Giacobo, Presidente do PL/PR, e Paulo Martins, segundo colocado nas eleições paranaenses, ingressaram com ação buscando cassar meu mandato de senador. Anote esses nomes. Maus perdedores que resolveram trabalhar para o PT e para os corruptos”, escreveu Moro nas redes sociais.
Ele emendou: “Da minha parte, nada temo, pois sei da lisura das minhas eleições. Agora impressiona que há pessoas que podem ser tão baixas. O que não conseguem nas urnas, tentam no tapetão”.
O caso, revelado pelo jornal O Globo, corre em segredo de Justiça. Moro foi eleito senador com 33% dos votos válidos, ante 29% de Martins.
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