O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu na quinta-feira 22 o prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre um relatório médico a apontar que o ex-deputado Roberto Jefferson tem condições clínicas de ser transferido. A defesa também deve se pronunciar.
No início de junho, Moraes autorizou a transferência de Jefferson para um hospital particular no Rio de Janeiro, após receber um laudo sobre o estado de saúde do bolsonarista. O ex-parlamentar está preso desde outubro do ano passado, quando atirou e lançou granadas contra policiais que cumpriam um mandado de prisão.
Um documento assinado pelo hospital em 15 de junho aponta que Jefferson tem um quadro estável, apesar de ter sofrido infecção urinária e desnutrição calórico-proteica. A instituição recomenda “tratamento com suplementação nutricional”.
Já o laudo de uma clínica particular, protocolado pela defesa de Jefferson, indica que ele “necessita de tratamento intensivo clínico, psiquiátrico (com vigilância rigorosa), neurológico, nutricional e fisioterápico.
Se Moraes autorizar a transferência, Jefferson deve ser levado de volta ao presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login