CartaExpressa

Moraes manda à PGR pedido para tirar o sigilo de mensagens entre Aras e empresários bolsonaristas

A petição foi apresentada pelos senadores Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Humberto Costa e Fabiano Contarato

Alexandre de Moraes e Augusto Aras. Fotos: Nelson Jr./STF e Rosinei Coutinho/STF
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes enviou à Procuradoria-Geral da República um pedido de senadores para derrubar o sigilo de mensagens trocadas entre o chefe do órgão, Augusto Aras, e empresários bolsonaristas alvos de uma operação da Polícia Federal.

O envio da ação dos parlamentares é praxe. Moraes não se manifestou sequer sobre a existência dos diálogos. “Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação”, diz o despacho.

Na petição apresentada ao STF, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PE) e Fabiano Contarato (PT-ES) argumentam que “o conhecimento público acerca dos temas tratados nas conversas é uma medida necessária, para que haja um escrutínio social e amplo das reais intenções de determinadas autoridades federais”.

De acordo com o site Jota, nos diálogos entre Aras e ao menos um empresário haveria críticas à atuação de Moraes, responsável por autorizar a operação da PF, e comentários sobre a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência.

Foram alvos da PF os empresários Luciano Hang (Havan), Meyer Nigri (Tecnisa), Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury (Shopping Barra World), Luiz André Tissot (grupo Sierra) e Marco Aurélio Raymundo (Mormaii).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.