O mestre de capoeira Moa do Katendê foi homenageado neste sábado 24 em ato contra o presidente Bolsonaro, em Salvador. O ativista cultural foi morto em outubro de 2018, com 12 facadas, após declarar voto no PT durante as eleições.
O autor confesso do crime, o barbeiro Pulo Sérgio Ferreira de Santana, admitiu que a briga teve início por divergência política. O criminoso disse que votou em Jair Bolsonaro nas eleições. Já a vítima votou no então candidato Fernando Haddad. Moa do Katendê teria criticado Bolsonaro, o que desencadeou na violência.
A homenagem foi feita por torcedores do Bahia, que estenderam uma bandeira com o rosto do mestre de capoeira. O assassino do mestre de capoeira foi condenado em 2019 pelo Tribunal do Júri a 22 anos e 1 mês de prisão pelo crime de homicídio doloso.
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