CartaExpressa
Moa do Katendê, morto após criticar Bolsonaro, é homenageado em ato em Salvador
O ativista cultural foi morto a facadas por um bolsonarista em 2018, que assumiu motivo político para o crime
O mestre de capoeira Moa do Katendê foi homenageado neste sábado 24 em ato contra o presidente Bolsonaro, em Salvador. O ativista cultural foi morto em outubro de 2018, com 12 facadas, após declarar voto no PT durante as eleições.
O autor confesso do crime, o barbeiro Pulo Sérgio Ferreira de Santana, admitiu que a briga teve início por divergência política. O criminoso disse que votou em Jair Bolsonaro nas eleições. Já a vítima votou no então candidato Fernando Haddad. Moa do Katendê teria criticado Bolsonaro, o que desencadeou na violência.
Ver essa foto no Instagram
A homenagem foi feita por torcedores do Bahia, que estenderam uma bandeira com o rosto do mestre de capoeira. O assassino do mestre de capoeira foi condenado em 2019 pelo Tribunal do Júri a 22 anos e 1 mês de prisão pelo crime de homicídio doloso.
Relacionadas
CartaExpressa
Jair Renan Bolsonaro vira réu por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF define as penas de mais 14 golpistas do 8 de Janeiro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Defesa de Bolsonaro quer reunião com Moraes para ‘elucidar’ esconderijo em embaixada
Por CartaCapitalCartaExpressa
PF não indicia Bolsonaro por importunação de baleia no litoral de São Paulo
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.