CartaExpressa

‘Militar sabe fazer tudo’, diz prefeito ao nomear Capitão Wagner para a Saúde no Ceará

O político do União Brasil perdeu a disputa pelo governo cearense para Elmano de Freitas (PT), em 2022

‘Militar sabe fazer tudo’, diz prefeito ao nomear Capitão Wagner para a Saúde no Ceará
‘Militar sabe fazer tudo’, diz prefeito ao nomear Capitão Wagner para a Saúde no Ceará
Capitão Wagner, candidato a prefeito de Fortaleza. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O prefeito de Maracanaú (CE), Roberto Pessoa (União Brasil), defendeu nesta segunda-feira 6 a nomeação de Capitão Wagner (União Brasil) para a Secretaria de Saúde do município. Em coletiva de imprensa, Pessoa minimizou críticas sobre a falta de experiência do correligionário e afirmou que “militar sabe fazer tudo, inclusive saúde”.

Aos jornalistas, Wagner afirmou ter solicitado à sua equipe que a patente de “capitão” seja abandonada durante seu trabalho como secretário.

“Na verdade, quem quiser chamar de secretário, de Wagner, de capitão”, disse na sequência. Ele também defendeu uma “relação institucional” saudável com o governador Elmano de Freitas (PT), com quem disputou a eleição cearense em outubro passado, e não escondeu que sua gestão terá impacto no pleito municipal de 2024.

“Se eu faço uma boa gestão, na época da eleição vou poder apresentar dados e as pessoas não poderão criticar a falta de experiência. Assim como se eu fizer uma péssima gestão, vai refletir negativamente na eleição”, declarou o novo secretário. As declarações foram registradas pelo jornal O Povo.

Elmano venceu a disputa ainda no primeiro turno, com 53,68% dos votos válidos. Wagner ficou em segundo, com 32,15%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo