CartaExpressa
Michelle diz que pode ser candidata ‘se Deus apontar para algo’
A ex-primeira-dama está na mira de apurações sobre o caso das joias do governo Bolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que pode se candidatar a algum cargo, a depender de supostos eventos religiosos.
“Quando – e se – Deus acender uma chama no meu coração, apontando para algo nesse sentido, eu O obedecerei e irei para onde Ele mandar”, declarou, em entrevista ao Diário do Poder publicada neste sábado 9.
Michelle havia sido questionada sobre qual seria seu maior interesse na “esfera eletiva”: Legislativo ou Executivo (municipal, estadual ou federal).
A ex-primeira-dama está na mira de investigações sobre um suposto esquema de desvio de presentes oficiais recebidos pelo governo de Jair Bolsonaro. Em 31 de agosto, os dois ficaram em silêncio na Polícia Federal, sob a alegação de que o Supremo Tribunal Federal não seria o foro adequado para investigar o caso das joias.
A defesa do casal também pediu à PF acesso à íntegra dos depoimentos prestados no processo.
Neste sábado 9, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, homologou um acordo de delação premiada entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a PF. A expectativa é que o caso das joias faça parte da colaboração.
Relacionadas
CartaExpressa
TSE condena União Brasil a devolver R$ 765 mil por gastos irregulares do PSL em 2018
Por Marina VereniczCartaExpressa
Dirceu: ‘Até por justiça, mereço voltar à Câmara’
Por Leonardo MiazzoCartaExpressa
Serviço de emissão de passaporte da PF volta a funcionar após tentativa de invasão hacker
Por André LucenaCartaExpressa
Veja como consultar os locais de prova do ‘Enem dos Concursos’
Por Carta CapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.