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Metrô, CPTM e Sabesp confirmam greve unificada em assembleia
A greve conjunta de 24 horas será iniciada a partir de 00h desta terça-feira
Os funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp confirmaram a greve das categorias na terça-feira 3, em assembleia unificada realizada ao longo desta tarde. A votação pela paralisação foi unânime. A greve conjunta de 24 horas será iniciada a partir de 00h.
Durante a assembleia, a paralisação unificada foi considerada ‘histórica’ pelos presidentes dos sindicatos. As categorias exigem a suspensão imediata e permanente do plano de privatizações das estatais. O projeto é uma das principais promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chegou a dizer que o movimento seria político, e sem pauta.
“A realização dessa greve é um dos começos, os primeiros passos de tantas outras mobilizações que a gente vai ter que fazer. Nós, metroviários, estamos convencidos de que apenas as nossas categorias isoladas não se bastam para enfrentar esse projeto, e é por isso que a gente apostou nessa unidade”, disse, nesta segunda-feira, uma representante sindical dos metroviários.
A previsão é a de que as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô fiquem paralisadas. Devem seguir operando as linhas 4-amarela e 5-lilás do metrô, bem como a 8-diamante e 9-esmeralda, todas operacionalizadas por empresas concessionárias do grupo CCR.
Com a confirmação da greve, o governo do estado de São Paulo decretou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital. Com a decisão, é possível reagendar consultas em AMEs e outras unidades estaduais de saúde da capital, além de postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual também poderão ser repostas e reagendadas.
A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) também garantiu o funcionamento de restaurantes e postos móveis do Bom Prato, além de serviços de segurança pública.
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