A ex-ministra Marina Silva pediu neste sábado 24 a vitória de Lula (PT) no primeiro turno da eleição presidencial “em legítima defesa da democracia, da Amazônia e do povo pobre e preto deste País”. A líder da Rede Sustentabilidade participou de ato em São Paulo ao lado do ex-presidente, do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad.
“Não se brinca com o sentimento de um povo. Todas as mulheres e todos os homens que estão aqui sabem que queremos dias melhores para nossos filhos e netos. Bolsonaro só se incomoda com a família dele, mas nós estamos aqui para dizer que nos importamos com todas as famílias do Brasil”, discursou Marina. “O Bolsonaro disse que quer continuar no poder para entregar o poder ‘mais lá na frente’. Não vai ser ‘mais lá na frente’, Bolsonaro. Vai ser no dia 2 de outubro.”
A ex-senadora se refere a uma declaração de Bolsonaro durante evento evangélico com mulheres em Contagem (MG), na sexta-feira 23. Na ocasião, ele mencionou 1964, o ano do golpe que derrubou João Goulart e mergulhou o Brasil em uma ditadura da qual o País só sairia 21 anos depois.
“Não sabemos explicar muitas vezes esses momentos. Vivemos 22, 35, 64, 2016 foi marcante para todos nós, 2018 também. Temos pela frente 2022”, disse o ex-capitão na agenda. “Peço sabedoria para que a gente possa, lá na frente, bem lá na frente, entregar, para quem me suceder, democraticamente e numa eleição limpa, a continuidade do governo brasileiro.”
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