Manuela sinaliza que não concorrerá em 2022: ‘Não são os mandatos que me fizeram militante’

A ex-deputada federal aparecia como uma potencial candidata competitiva ao Senado pelo Rio Grande do Sul

A jornalista, escritora, ex-deputada federal e liderança do PCdoB Manuela D'Ávila. Foto: Reprodução/Facebook

Apoie Siga-nos no

A ex-deputada federal Manuela D’Avila (PCdoB) indicou neste sábado 28 que não concorrerá nas eleições deste ano. Em 2018, ela ocupou a vice na chapa presidencial encabeçada por Fernando Haddad (PT) e em 2020 chegou ao segundo turno da disputa pela Prefeitura de Porto Alegre (RS).

“Há dois anos tenho dito que não tenho pretensão de concorrer a nenhum cargo eletivo em 2022”, escreveu Manuela nas redes sociais. “Não desisti de nenhuma disputa, portanto, pelo simples fato de que nunca afirmei que estaria nela.”

Na mensagem, ela diz reconhecer a importância das eleições deste ano e a expectativa para que concorresse. Ao mencionar os pleitos de 2018 e 2020, reforçou “como esses processos foram duros e violentos” para ela e familiares.

Manuela também afirma ter trabalhado para unificar um palanque progressista para a disputa no Rio Grande do Sul, mas a ideia “não se materializou”. Ressaltou, ainda, ser “militante política muito antes de ter mandato”.

“Não são os mandatos que me fizeram militante: são nossas causas, nossos sonhos de justiça e liberdade.”

Há equilíbrio na corrida ao Senado pelo Rio Grande do Sul, de acordo com levantamento do Paraná Pesquisas divulgado em 23 de maio.


No principal cenário, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) soma 22,7% das intenções de voto, Manuela tem 20,5% e a ex-senadora Ana Amélia (PSD) aparece com 20,4%.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.