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Maceió segue em alerta máximo para risco de colapso de mina da Braskem
No final de semana, o ritmo do afundamento do solo caiu pela metade, chegando a 0,3 cm por hora
A Defesa Civil de Alagoas decidiu, nesta segunda-feira 4, manter o alerta máximo para risco de colapso na mina da Braskem em Maceió.
A região, apesar de uma redução no ritmo do afundamento do solo no final de semana, segue com sinais de que vai colapsar. Com média de afundamento de 0,3 cm por hora, o solo já cedeu cerca de 2 metros.
Segundo Aberlado Nobre, coordenador da Defesa Civil de Maceió, para que o alerta seja reduzido, é preciso que o afundamento volte a ter velocidade de milímetros por ano e não centímetros por hora, como vem registrando na última semana.
Permanece, portanto, a recomendação para que as pessoas não transitem pela região, já desocupada.
A cratera gigante que pode resultar do colapso do solo surgiria em uma área localizada às margens da Lagoa Mundaú, consequência de um processo que se agravou nos últimos anos. Em 2018, cavernas abertas pela extração de sal-gema, realizada pela Braskem desde o final dos anos 1990, começaram a ser fechadas após cinco bairros passarem a afundar. Ao menos 50 mil pessoas foram afetadas.
O caso deveria entrar na mira de uma CPI no Senado, mas os trabalhos estão emperrados. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu em 24 de outubro o requerimento de criação da comissão, proposta por Renan Calheiros (MDB-AL). Desde então, porém, nada aconteceu, porque os líderes partidários ainda não indicaram seus representantes. O colegiado deve contar com 11 titulares e sete suplentes.
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