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‘Lula vai voltar’, cantam argentinos em ato no centro de Buenos Aires

‘Veja, companheiro, sempre que cantaram isso acertaram a previsão’, disse ao petista a vice-presidenta Cristina Kirchner

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O ex-presidente Lula participou, nesta sexta-feira 10, do Festival Democracia para Sempre, em Buenos Aires, capital da Argentina, uma comemoração pelos 38 anos da recuperação da democracia no País. Entre outros, marcaram presença o presidente Alberto Fernández, a vice-presidenta Cristina Fernández de Kirchner e o ex-presidente uruguaio José Mujica.

Durante o discurso de Cristina, manifestantes argentinos cantaram, em espanhol, que Lula voltará à Presidência da República em 2022. “Veja, companheiro, sempre que cantaram isso acertaram a previsão”, disse a vice-presidenta ao petista.

Horas antes do evento na simbólica Plaza de Mayo, Lula recebeu o Prêmio Azucena Villaflor, homenagem que “tem o objetivo de reconhecer cidadãos ou entidades que se destacam, por sua trajetória cívica, na defesa dos direitos humanos”.

Em seu discurso na manifestação, o petista relembrou o início dos anos 2000, marcado pelos governos progressistas na América Latina. Citou, por exemplo, os mandatos de Nestor e Cristina Kircher na Argentina, de Hugo Chávez na Venezuela, de Mujica no Uruguai e de Evo Morales na Bolívia.

Lula afirmou que Cristina “foi vítima da mesma perseguição” que o colocou na cadeia e agradeceu a Alberto Fernández. Em julho de 2019, o argentino visitou o ex-presidente brasileiro na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). À época, Fernández era candidato à Presidência e liderava as pesquisas contra o então mandatário, Mauricio Macri. A chapa Alberto/Cristina venceu a eleição meses depois, em outubro.

Segundo Lula Fernández se decidiu pela visita “mesmo eu pedindo para ele tomar cuidado, porque talvez não fosse prudente”.

“E Alberto disse a meu amigo Celso Amorim: ‘Diga ao Lula que vou visitá-lo com muito orgulho'”, relatou o petista.

Aos argentinos, Lula afirmou ainda que a democracia “não é um pacto de silêncio, mas uma sociedade demonstrando a sua vontade de eleger e também de participar”.

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