CartaExpressa
Lula: ‘Impressiona a rapidez do Estado para prender alguém por queimar estátua’
Nas redes, o ex-presidente questionou a demora para descobrir quem lançou uma bomba no Instituto Lula e quem mandou matar Marielle


O ex-presidente Lula usou as redes sociais nesta quarta-feira 28 para expressar indignação com a prisão de Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como ‘Galo’, que assumiu a sua participação no incêndio da estátua do bandeirante Borba Gato, na Zona Sul da capital paulista, no último sábado 24.
Lula questionou a celeridade do Estado para encontrar os suspeitos e a comparou com a demora para identificar quem lançou uma bomba no Instituto Lula, em julho de 2015, quem atirou contra o ônibus da caravana do ex-presidente, em março de 2018, e quem mandou matar a vereadora do Rio Marielle Franco, também em março de 2018.
É de se impressionar a rapidez com que o Estado manda prender alguém por queimar uma estátua, mas até hoje não conseguiu descobrir quem lançou uma bomba no Instituto Lula, quem atirou contra o ônibus da caravana e quem mandou matar Marielle Franco.
— Lula (@LulaOficial) July 28, 2021
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Líder dos entregadores Paulo ‘Galo’ é preso por incêndio de estátua de Borba Gato
Por Getulio Xavier
Galo: ‘Existe uma consciência de classe. Não estamos é trabalhando o ódio de classe’
Por Ana Flávia Gussen