O presidente Lula (PT) viajará aos Estados Unidos em 10 de fevereiro para uma visita oficial ao presidente Joe Biden. A ida a Washington já era articulada antes mesmo da posse, em 1º de janeiro.
Em 30 de outubro, Biden reconheceu prontamente o triunfo de Lula sobre Jair Bolsonaro (PL), em meio a ameaças do candidato derrotado. Em 9 de janeiro, o norte-americano expressou apoio “incondicional” ao petista, um dia depois do ataque terrorista de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes.
Na ocasião, o governo Lula declarou que “os dois líderes comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos Estados Unidos, entre os quais mudança do clima, desenvolvimento econômico, paz e segurança”.
A primeira viagem internacional do petista, porém, será no próximo domingo 22, à Argentina. Na terça 24, ele participará da VII Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos, a Celac, em Buenos Aires. Antes de voltar ao Brasil, Lula irá ao Uruguai e se encontrará com o presidente Luis Lacalle Pou.
Nos primeiros meses do novo mandato, o petista também deve visitar a China. Logo após a posse em Brasília, o presidente Xi Jinping se disse disposto a trabalhar com Lula para manter um apoio ao “caminho de desenvolvimento” escolhido por cada país, “de acordo com suas próprias condições nacionais”. Os objetivos, segundo o mandatário chinês, envolvem promover cooperação prática, fortalecer a coordenação multilateral e “liderar e impulsionar a parceria para um nível mais alto a partir de uma perspectiva estratégica e de longo prazo”.
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