Lula chega a 62% das intenções de voto entre os famintos, diz Datafolha

Nesta parcela da população Bolsonaro tem apenas 11% dos eleitores

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o Datafolha, tem o melhor desempenho entre todos os candidatos na camada da população que diz não ter comida suficiente nos últimos meses. Nesta camada de brasileiros, as intenções de voto no petista chegam a 62%.

O novo recorte da pesquisa foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo deste sábado 25 e mostrou que Jair Bolsonaro (PL) registra apenas 11% de votos entre os brasileiros famintos.

O ex-capitão só melhora o desempenho entre os que dizem sobrar comida na mesa, quando chega a 35% das intenções de voto e empata tecnicamente com Lula, que tem 37%.

Na sexta-feira 24, o instituto Datafolha mostrou que 26% dos brasileiros dizem ter faltado comida no prato nos últimos meses. A parcela é ainda maior entre as famílias com renda mais baixa, até dois salários mínimos, quando a fome atinge 37%.

A fome também aumenta entre os desempregados, chegando a 45% desta faixa de brasileiros. Ela também é superior à média geral entre os beneficiários do Auxílio Brasil, quando quem diz que não teve alimentos suficientes neste fim de ano soma 39%.

Ainda de acordo com a pesquisa, o Nordeste é a região com o maior volume de famintos, com 35%, enquanto nas demais regiões a média varia entre 21% e 25%.


Para chegar aos resultados, o instituto Datafolha entrevistou 3.666 brasileiros entre 13 e 16 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.