O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira 3 que o texto da Reforma Tributária ainda pode sofrer alterações até a votação em plenário. A pressão de governadores pode levar a mudanças no parecer do relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Lira também declarou que a matéria só entrará em votação “quando houver quórum suficiente” e não fixou uma data. No domingo 3, ele se comprometeu com a análise no plenário até a próxima sexta-feira 7.
“Não há paixão pelo texto. Alguns governadores estão com o pleito de que possam fazer a arrecadação dos impostos e, posteriormente, a sua repartição. Acho que o relator Aguinaldo não tem problemas em fazer mudanças, com segurança jurídica, que tragam mais votos”, disse Lira. “Não se trata de uma guerra entre governistas e oposição. Precisamos primeiro ter um resultado de placar dos partidos, de como bancadas estão. Importante que as bancadas façam discussão, que governadores venham a Brasília.”
Já o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), conta com a votação da Reforma Tributária na quinta 6. Isso seria possível, segundo ele, porque os projetos de lei sobre as mudanças no Carf e sobre o novo arcabouço fiscal já estariam “pacificados”, o que facilitaria a aprovação de ambos na terça 4.
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