Justiça Militar vai julgar oito pessoas por furto de metralhadoras em quartel de Barueri

O Ministério Público Militar concluiu que quatro militares e quatro civis teriam responsabilidade direta ou indireta no caso

Metralhadoras furtadas do Exército e recuperadas em São Paulo. Foto: Divulgação/Polícia Civil

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A Justiça Militar da União (JMU) vai julgar oito pessoas pela participação no furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército de Barueri (SP), em setembro do ano passado. 

A instância, que é responsável pelo julgamento de casos envolvendo questões militares, aceitou as denúncias formais contra os suspeitos, que viraram réus neste mês. Do total, quatro são militares e quatro são civis.

Segundo informações pelo portal G1, que teve acesso à íntegra da denúncia feita pela Justiça Militar, Vagner da Silva Tandu e Felipe Ferreira Barbosa, ambos cabos do Exército, são réus por peculato e furto. 

Os dois, que são acusados de terem tido participação direta no caso, estão presos desde a última sexta-feira 23 no 2º Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco (SP).

Rivelino Barata de Sousa Batista (tenente-coronel) e Cristiano Ferreira (primeiro-tenente) são acusados de terem tido participação indireta no caso. 

Rivelino Barata, inclusive, era o diretor do Arsenal de Guerra do Exército de Barueri e, segundo a denúncia, teria sido negligente.


As defesas dos citados não se manifestaram sobre a denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar.

Os civis denunciados, que não tiveram as identidades divulgadas, viraram réus por receptação – ou seja, quando alguém adquire, recebe, transporta ou esconde o produto de um crime. 

O caso do furto de armas em Barueri não teve efeito apenas no âmbito judicial. Desde novembro de 2023, o Exército já promoveu 38 punições administrativas.

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