A juíza Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios (RJ), manteve a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. A decisão, assinada na quinta-feira 26, impede a conversão em medidas cautelares.
Um documento do Ministério Público Federal aponta a necessidade de a prisão preventiva ser revista a cada 90 dias.
“Não há novos elementos de convicção ou alteração fática capaz de modificar a conclusão pela concreta necessidade de manutenção da prisão preventiva do réu com vistas à manutenção da garantia da ordem pública”, escreveu a juíza.
Na última terça 24, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes já havia decidido manter a prisão preventiva de Jefferson.
No despacho, o magistrado argumentou que a manutenção da prisão é a “única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública, com a interrupção da prática criminosa reiterada”. Moraes também citou o armamento encontrado pela Polícia Federal na casa do bolsonarista.
Jefferson está preso desde outubro de 2022 por descumprir medidas cautelares impostas pelo STF e receber agentes da Polícia Federal com tiros de fuzil e granadas.
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