CartaExpressa
Justiça dá 24 horas para o Telegram entregar dados à PF
Em caso de descumprimento, a rede pode ser suspensa em todo o território brasileiro
A Justiça estabeleceu um prazo de 24 horas para o Telegram repassar à Polícia Federal os dados de grupos e pessoas suspeitas de planejar ataques contra escolas, sob pena de suspender o serviço no Brasil.
A determinação, assinada nesta quarta-feira 19 e revelada pelo site G1, ocorre após a PF alegar que o Telegram teria barrado o acesso a informações que ajudariam na identificação desses grupos.
A PF afirma que o pedido foi realizado “por motivo de segurança”. Entre os grupos identificados estariam neonazistas que incentivam crianças e adolescentes a praticar atos violentos nas escolas.
Caso o Telegram não cumpra a ordem, o funcionamento do aplicativo poderá ser suspenso em todo o território brasileiro.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Telegram critica e não cumpre ordem de bloqueio à conta de Nikolas Ferreira
Por CartaCapital
Em meio a ataques em escolas, Dino endurece exigências às redes sociais
Por Camila da Silva