A Justiça do Rio de Janeiro arquivou na quarta-feira 2 o processo contra o empresário e youtuber Felipe Neto por corrupção de menores. A juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal, acatou a recomendação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
O processo foi instaurado pelo delegado Pablo Sartori, da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, o mesmo que, a pedido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), intimou Neto por chamar o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”
Na investigação de corrupção de menores, Neto era acusado de cometer crimes de ato obsceno por divulgar suposto material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal no YouTube, sem limitar a faixa etária dos conteúdos exibidos.
O empresário seria enquadrado no Artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que condena a até quatro anos de prisão quem “corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la.
Quando o inquérito foi instaurado, o youtuber argumentou que as denúncias eram “caluniosas” e “feitas pela articulação do ódio bolsonarista”. Em dezembro de 2020, o empresário chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o MP-RJ e se comprometeu a trabalhar o tema da classificação etária em seu canal.
Em suas redes sociais, Neto comemorou a decisão. “Mais um capítulo da campanha de ódio contra mim foi encerrado hoje”.
Mais um capítulo da campanha de ódio contra mim foi encerrado hoje.
O processo absurdo e cruel contra mim, alegando corrupção de menores, foi arquivado em definitivo.
Por favor, espalhem o link para os bolsonaristas, mostrem a verdade!https://t.co/BmiaOOy64B pic.twitter.com/bejqCPHt6b
— Nelipe Feto (@felipeneto) June 3, 2021
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