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Jovem é preso após invadir escola e correr atrás de estudantes com faca no interior de SP
As aulas foram suspensas em Morungaba, na região metropolitana de Campinas, e professores passarão por treinamento com policiais
Um jovem de 19 anos invadiu uma escola municipal de Morungaba, localizada na região metropolitana de Campinas (SP), armado com uma faca e correu atrás dos estudantes na manhã de quarta-feira 12.
O caso aconteceu na EMEF Irineu Tobias. Três crianças se feriram levemente devido a quedas ao correr para tentar se proteger.
De acordo com a prefeitura, ele teria aproveitado o horário de entrada na unidade para adentrar o pátio da escola e perseguir as crianças com a faca. Ao perceber a agitação, os pais foram ver o que estava acontecendo e conseguiram imobilizar o invasor.
O indivíduo foi detido pela Polícia Militar e levado à Delegacia de Polícia Civil de Itatiba, de onde seria encaminhado à Cadeia de Campo Limpo Paulista. Ainda não há detalhes sobre quais as motivações do ataque.
Após o episódio, as aulas foram suspensas no município até a próxima segunda-feira 17. Durante este período, os profissionais da educação passarão por um treinamento ministrado por policiais militares sobre como lidar com eventuais ataques, informou a prefeitura.
O prefeito de Morungaba, Marco Antônio de Oliveira (PSD), enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei que prevê a contratação de guardas patrimoniais destinados exclusivamente à ronda e segurança nas escolas.
Este é o sexto episódio de violência escolar registrado no Brasil em menos de 15 dias. No final da tarde da quarta-feira, um aluno da EMEF Isaac Alcântara, no interior do Ceará, deixou duas colegas feridas após um ataque a machadinhas.
A escalada de ataques nas unidades de ensino têm preocupado autoridades em todo o Brasil, que estudam adotar protocolos e ações de prevenção à violência. Mesmo em viagem à China, o presidente Lula (PT) convocou reunião com governadores para discutir ações sobre o tema.
Em outra frente de atuação, o Ministério da Justiça editou uma portaria que mira a responsabilidade das plataformas digitais pela veiculação de postagens com apologia à violência nas instituições de ensino.
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