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Interpol não inclui bolsonarista Allan dos Santos na lista de procurados

Não há informações se a demora também tem sido registrada em pedidos de outros países

O BLOGUEIRO ALLAN DOS SANTOS. FOTO: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO O BLOGUEIRO ALLAN DOS SANTOS. FOTO: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO
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A Interpol, entidade que reúne representantes de polícias de cerca de 200 países, pela primeira vez na história não cumpriu de forma imediata os pedidos das autoridades brasileiras para incluir ao menos dois bolsonaristas investigados pelo Supremo Tribunal Federal na sua lista internacional de procurados.

Com a demora no cumprimento das solicitações brasileiras, Allan dos Santos segue foragido nos Estados Unidos desde que sua prisão foi decretada pelo STF, em 5 de outubro. O pedido das autoridades para que ele seja incluído na chamada difusão vermelha já foi encaminhado há mais de três semanas, mas ainda não foi cumprido.

Em outro caso recente, a Interpol também segurou a inclusão do caminhoneiro bolsonarista Marcos Gomes, conhecido como Zé Trovão, na lista. O caminhoneiro investigado por atos antidemocráticos ficou foragido no México por cerca de sete semanas sem ser posto na difusão vermelha. Fora da lista de procurados internacionais, o bolsonarista retornou ao Brasil e se entregou à Polícia Federal no dia 26 de outubro.

A demora de ambos os casos foi registrada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira 25. De acordo com a publicação, os pedidos não estariam sendo processados de forma célere por uma quebra de padrão. Antes, os pedidos eram apenas recebidos e executados de forma quase automática. Agora, os casos passaram a ser analisados juridicamente, de acordo com as informações apuradas.

Segundo relatos de investigadores, a medida busca ‘evitar ações contra supostos perseguidos políticos’. Ainda conforme os relatos, os pedidos de inclusão dos bolsonaristas estariam sendo analisados e seguem sem respostas definitivas.

Não há informações se a demora também tem sido registrada em pedidos de outros países. Especialistas apontaram ao jornal que consideram ‘incomum’ o não cumprimento da solicitação pela Interpol.

 

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