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Inflação caiu, mas pressões permanecem e ‘componente de demanda’ segue forte, diz Campos Neto

O BC afirma ter mantido a Selic em 13,75% ao ‘considerar os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo leque de informações disponíveis’

Cédula de 200 reais
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. Foto: Raphael Ribeiro/BCB Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no lançamento da nova nota de R$ 200,00. Foto: Raphael Ribeiro/BCB
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Uma apresentação divulgada pelo Banco Central com a assinatura de seu presidente, Roberto Campos Neto, expõe alegações do banco para a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.

A peça foi publicada nesta quarta-feira 12 e serviu para uma reunião fechada com investidores promovida pela XP Investimentos em Washington, nos Estados Unidos.

“A inflação caiu, mas as pressões permanecem. O componente de demanda da inflação no Brasil é relativamente forte”, diz um trecho do documento. “As expectativas de inflação de longo prazo estavam ancoradas em 2022, mas desde novembro iniciou-se um processo de deterioração.”

O BC também diz ter decidido manter a Selic no atual estágio ao “considerar os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo leque de informações disponíveis”.

Mais cedo, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que a queda na inflação beneficiará a política monetária no País, a envolver a taxa de juros. Após a apresentação da nova regra fiscal, o governo Lula espera uma redução da Selic no próximo encontro do Copom, em maio.

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