CartaExpressa

Haddad quer transferir a rejeição dele para Ciro Gomes, diz presidente do PDT de SP

Dirigente partidário descarta aliança do partido com o PT no estado e revela que há possibilidade de apoio a França, Alckmin e Boulos

Foto: PDT
Apoie Siga-nos no

O presidente do PDT de São Paulo, Antônio Neto, descartou nesta terça-feira 16 qualquer possibilidade de aliança entre o partido e Fernando Haddad (PT) para a disputa do governo do estado.

Em entrevista ao UOL, o petista chegou a afirmar que gostaria de contar com o apoio PSB, PCdoB e do PDT na eleição do ano que vem.

“Acho que o Haddad está meio confuso. Primeiro, ele dá muita porrada na gente e agora vem dizer que quer conversar conosco. Ele está querendo transferir a rejeição dele para o Ciro [Gomes] em São Paulo”, disse Neto em conversa com CartaCapital.

“Eu acho um absurdo. Qualquer aliança em São Paulo passa pela aliança com o Ciro e com nosso projeto nacional de desenvolvimento. Como a gente sabe que esses caras só querem aliança em torno deles, não há condição”, acrescentou o dirigente partidário.

De acordo com o pedetista, a legenda discute alianças com três candidatos: Márcio França (PSB), Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Mas, para que se concretize, será preciso que o escolhido ceda o palanque exclusivamente ao presidenciável do partido.

“Tudo pela pela aliança nacional. Se a gente não tiver aliança, teremos candidatura própria”, revelou.

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar