Haddad entra em campo para tentar minimizar pressão de Lira

O presidente da Câmara afirmou que o Parlamento não deve se limitará a 'carimbar' as matérias do Palácio do Planalto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Diogo Zacarias

Apoie Siga-nos no

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tentou minimizar o impacto das cobranças do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante a abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, na segunda-feira 5.

Haddad afirmou nesta terça 6 não ter tomado a iniciativa de cancelar uma reunião prevista para hoje com líderes partidários da Câmara. “O líder do governo me ligou, pedindo para adiar”, declarou, em referência ao deputado José Guimarães (PT-CE).

Questionado especificamente sobre o pronunciamento de Lira, o ministro respondeu: “Tudo bem, vai dar tudo certo”.

No plenário, o presidente da Câmara afirmou ser necessário cumprir todos os acordos firmados e criticou a tentativa do governo de reverter decisões tomadas pelo Legislativo. Ele também disse que o Parlamento não se limitará a “carimbar” as matérias enviadas pelo Palácio do Planalto.

“É por nos mantermos fieis à boa política e ao cumprimento de todos os ajustes que firmamos que exigimos como natural contrapartida o respeito às decisões e o fiel cumprimento dos acordos firmados com o Parlamento“, disparou o deputado. Um dos principais alvos da irritação de Lira é o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.