O futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) afirmou, nesta quarta-feira 14, que a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá ter o suporte de três sistemas de segurança: a Polícia Federal, a Polícia Militar (e as demais forças do Distrito Federal) e o Gabinete de Segurança Institucional.
Ele condicionou a participação do GSI, porém, ao desenvolvimento de um diálogo com a equipe de transição. Atualmente, a pasta é comandada pelo general bolsonarista Augusto Heleno. Recentemente, o militar chegou a dizer que Lula “infelizmente” não está doente.
Dino declarou a jornalistas em Brasília que a transição conta com uma segurança própria, chefiada pelo delegado Andrei Passos Rodrigues, já anunciado como próximo diretor-geral da PF. Cabe a Andrei a interlocução com o governo do DF, que, por sua vez, tem a obrigação de garantir a ordem pública para a posse.
“E temos um debate ainda incipiente – mas que vai se aprofundar – com a própria segurança presidencial organizada no GSI. Provavelmente, até o dia 1º, teremos a participação desses três sistemas concomitantemente: a PF, a PM (e os demais órgãos de segurança do DF) e também o GSI participando, à medida que esses diálogos avancem”, acrescentou Dino.
O futuro ministro também voltou a se manifestar sobre a depredação realizada por manifestantes bolsonaristas em Brasília na última segunda-feira 12. Na avaliação de Dino, já está claro que o episódio não se repetirá e que, apesar de grave, foi um fato isolado.
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