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Greenpeace homenageia vítimas de Petrópolis e cobra decreto de emergência climática

Nesta terça-feira se completam 30 dias das enchentes e dos deslizamentos que deixaram 233 mortos

Créditos: Mauro Pimentel / AFP
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Na manhã desta terça-feira 15, dia em que se completa um mês da tragédia em Petrópolis, o Greenpeace levou para a frente do Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, 233 sinalizadores e coroas de flores representando as vítimas.

A ação teve como objetivo prestar uma homenagem aos mortos nas enchentes e nos deslizamentos que atingiram o município no mês passado, além de pressionar o governador Cláudio Castro a decretar Emergência Climática e executar um plano de adaptação.

“As fortes chuvas no mês de fevereiro levaram 233 vidas em Petrópolis, mas o que ocorreu na região é um exemplo da falta de implementação de direitos básicos e execução de um plano de adaptação climática no Estado. O Rio de Janeiro precisa decretar Emergência Climática e implementar efetivamente o seu plano de adaptação, elaborando-o junto às populações mais impactadas. Essas são ações fundamentais para que o Estado se antecipe às próximas catástrofes”, disse o porta-voz de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil, Rodrigo Jesus.

Apesar de o Rio de Janeiro ter um plano nessa direção, não existem estratégias de implementação, prazos ou etapas de execução. O governo do estado não usou nem metade do orçamento previsto para o Programa de Prevenção de Catástrofes no ano passado. Em 2021, foram utilizados 165 milhões dos 402 milhões de reais disponíveis – dinheiro que poderia ter sido destinado a obras de infraestrutura, ressalta o Greenpeace.

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