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Governo Lula reage a aumento da gasolina em postos; secretário suspeita de ação ‘orquestrada’

Wadih Damous, da Secretaria Nacional do Consumidor, classificou o reajuste como ‘inaceitável e inexplicável’

Queda no preço da gasolina foi o principal fator de impacto no índice divulgado pelo IBGE. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma verificação de casos em que houve aumento nos preços de combustíveis nesta segunda-feira 2. A ordem para conferir a situação partiu do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.

“Já orientei o secretário Wadih a verificar imediatamente a situação dos aumentos irrazoáveis e imoderados dos combustíveis ocorridos hoje, uma vez que não há nenhuma razão objetiva para tanto”, afirmou Dino ao assumir formalmente o cargo.

Damous se manifestou à noite pelas redes sociais, classificando o reajuste como “inaceitável e inexplicável”.

“Não houve aumento no preço internacional do barril de petróleo e a isenção de tributos federais sobre os combustíveis foi renovada”, escreveu. “Como Secretário Nacional do Consumidor, já mandei notificar esses postos. Parece coisa orquestrada.”

Logo após tomar posse, no domingo 1º, Lula assinou uma medida provisória que prorroga a desoneração de combustíveis no País. A desoneração dos tributos federais PIS e Cofins valerá até o fim de fevereiro para gasolina, etanol, querosene de aviação e gás natural veicular. O corte permanecerá em vigor até o fim deste ano para diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo.

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