CartaExpressa

Governo do Paraná tira delegada de investigação de assassinato de petista

A Secretaria de Segurança Pública afirmou que o motivo se dá por questões de recursos, mas Iane Cardoso publicava nas redes sociais mensagens contra o PT

O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto com dois tiros à queima roupa, enquanto comemorava seus 50 anos. Foto: Reprodução Facebook
Apoie Siga-nos no

O governo do Paraná resolveu trocar a delegada que está à frente das investigações do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, que foi morto pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho no domingo 10.

O caso estava sob responsabilidade da delegada Iane Cardoso, que tinha nas redes sociais publicações contra o PT e chegou a dizer em entrevista que o assassino era ‘vítima’. A investigação será conduzida pela delegada Camila Cecconello, da divisão de homicídios.

À CNNBrasil, a Secretaria de Segurança Pública do estado afirmou que o motivo da troca se dá por questões de recursos, já que “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.

O caso será assumido pela nova delegada e pelo delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, que já se dirigiram a Foz do Iguaçu.

Também nesta segunda, o procurador-geral de Justiça designou o promotor Tiago Lisboa Mendonça para acompanhar o caso. Ele estará com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Foz do Iguaçu (Gaeco), que também fará parte das investigações.

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar